quarta-feira, 15 de agosto de 2012

História do Hino Santo! Santo! Santo!

Letra: Reginald Heber (1783-1826) - composta em 1826

Título Original: Holy, HoIy, Holy

Música: John Bacchus Dykes (1823-1876) - publicada em 1861 no Hymns Ancient and Modern (Hinos Antigos e Modernos)

Texto Bíblico: No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo. Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. (Isaías 6:1-3)

Utilize este controle para ouvir o hino (formato MIDI):

Reginald Heber nasceu na Inglaterra, educou-se em Oxford, onde recebeu o prêmio da Universidade por um poema latino. Aos vinte e quatro anos entrou para a obra do ministério em Hodnet. Mais tarde foi chamado para a diocese de Calcutá, onde trabalhou por três anos. Sua vida foi encurtada por afogamento em 1826.

Heber preservou sua pureza de vida e sua reverência, num mundo de vício e pecado. Alguém disse dele: "Se o seu coração fosse coberto apenas por um vidro, ninguém necessitaria temer ler os seus pensamentos, de tão puros que são."

Esta é a razão porque podia aproximar-se de Deus com a mais sagrada frase: "Santo! Santo! Santo! Senhor Deus Todo Poderoso!" Lemos em "Early Writings", (Primeiros Escritos): "As palavras Deus Todo Poderoso são juntadas e usadas por alguns em oração de maneira irrefletida e descuidada, o que Lhe é desagradável. Tais pessoas não possuem o senso de Deus ou da verdade, senão, não falariam tão irreverentemente do grande Deus, que breve irá julgá-los no último dia. Disse o anjo: "Não as associem, pois terrível é o Seu nome". Os que compreendem a grandeza e a majestade de Deus tomarão o Seu nome nos lábios com santo temor". Pág. 122

Este hino é a mais solene expressão de culto, e deveria ser cantado reverentemente.

A música de Dykes é apropriada, rica em harmonia e altamente expressiva. Ganharia muito se o cantássemos reverentemente e atentos como se estivéssemos na presença divida.

HINÁRIO ADVENTISTA – Nº 18

A Saúde Mental pelos Pensamentos

O pensamento é diferente do sentimento. “Hoje é terça-feira.”, “O carro é azul.”, “Isto é uma flor de jasmim.”, são exemplos de pensamentos. “Estou com muita raiva daquela pessoa!”, “Sinto-me deprimida hoje.”, “Vibro com minha aprovação no concurso!”, são exemplos de expressão de sentimentos. Pensamento expressa uma ideia. Sentimento expressa uma emoção. Exemplos de sentimentos são: raiva, tristeza, vergonha, alegria, medo, afeto, etc.

Muitas pessoas não sabem que podem modificar o padrão negativo de pensar. Crêem que aquele seu jeito de pensar é o único que podem ter. A verdade é que podemos desenvolver um modo melhor de pensar, com mais conteúdos saudáveis embutidos em nossos pensamentos. Também é verdade que não é fácil mudar a corrente dos pensamentos, porque habituamo-nos a tê-los num sentido (pessimista ou optimista, negativo ou positivo, sem esperança ou com ela, etc.) ao longo da vida. É importante compreender que muito do que sentimos depende do que pensamos, da nossa maneira de pensar e do que mais pensamos. Em parte nos tornamos aquilo em que mais pensamos.

Podemos nos habituar a pensar sempre de uma só maneira, mesmo que seja um modo ruim de pensar. Pela observação, você pode pensar no que está pensando, não pode? Ou seja, você pode observar o tipo de pensamento que mais frequentemente vem à sua mente consciente. Isso significa que há uma área da sua mente que é livre para pensar no que quiser, e há uma área que está presa aos pensamentos costumeiros e antigos. Chamamos de “crenças centrais” e “pensamentos automáticos” a esse hábito criado na mente e que gera sofrimento se forem crenças e pensamentos negativos.

Essa área livre para pensar o que você quiser é que precisa ser usada para treinar novos e melhores pensamentos. Requer realmente um treino, porque o hábito de tantos anos pode fazer com que alguém se acostume a pensar sempre de maneira negativa, por exemplo, sempre nutrindo pensamentos assim: “As pessoas me rejeitam.”; “A vida não tem sentido.”; “Ninguém me entende.”; “Sou fraco e não há solução para mim.”

Mas a parte saudável da mente pode olhar para isso e dizer: “Puxa! Olha como eu só fico pensando nessas coisas destrutivas que me empurram para baixo!” Então, toda vez que você se perceber tendo pensamentos ruins, negativos, você pode dizer para si mesmo: “Decido não permitir que minha mente doente continue a pensar dessa forma. Vou escolher o que quero pensar agora.” E você troca o pensamento ruim por um pensamento melhor. E força sua mente a pensar nesse pensamento melhor.

É assim que as coisas irão mudar para melhor na mente cheia de pensamentos negativos que geram sentimentos dolorosos desnecessários. Lembre-se de que nossos pensamentos produzem o que sentimos. E o que mais sentimos, produz o que fazemos. Por isso é que, se a maioria dos seus pensamentos for negativa, os sentimentos serão também negativos e as decisões na vida poderão ser negativas. É como um trem composto de locomotiva e vagões. A locomotiva é o pensamento, e os vagões são os sentimentos e as escolhas que fazemos. Por isso, pensar de maneira correta é um ponto muito importante para a melhora da vida emocional e para sair dessa sensação que pode ser antiga, a de se sentir rejeitado, sem condições de melhorar, um(a) pobre coitado(a), deprimido(a).

É verdade que há a dimensão da necessidade de compreensão dos sentimentos, de sua expressão, da experimentação de sentimentos que podem ter sido reprimidos inadequadamente. Porém, a pessoa pode começar a trabalhar com a questão do treino dos pensamentos, pois já produzirá algo de bom em sua vida.

César Vasconcellos de Souza é psiquiatra.

sábado, 4 de agosto de 2012

História do Hino – Sou Feliz com Jesus nº 230

Em Novembro de 1873, o "Ville de Havre" zarpou da cidade de Nove Iorque para a Europa. Entre os passageiros encontrava-se, a bordo, a Sra. Spafford, esposa de um advogado em Chicago, com os seus quatro filhos.
A viagem estava quase no fim, estando já à vista as costas da Inglaterra, quando ocorreu uma terrível catástrofe. Na escuridão da noite um barco colidiu com o "Ville de Harve" e este começou logo a afundar.
A Sra. Spafford reuniu os seus filhos ao seu redor e encomendou-os a Deus. À medida que a água subia, mais e mais, dentro do navio, um dos filhos procurou confortar a sua mãe em prantos, lembrando-lhe de que era tão fácil ser chamado à presença de Cristo, tanto do mar, como se da casa, na América!
Um a um, os seus queridos filhos foram arrancados dos seus braços, perecendo diante dos seus olhos. Ela, porém, foi milagrosamente poupada e salva, algumas horas mais tarde, por outro navio.
Supondo que a notícia do desastre seria logo divulgada pelo mundo, a Sra. Spafford assim que atingiu o porto enviou um telegrama ao seu marido. Este tinha recebido a notícia do naufrágio do navio e da perda dos passageiros, mas ainda não sabia da perda dos seus entes queridos.
Com o coração pulsando fortemente e com mãos vacilantes ele abriu o envelope. A mensagem era curta, consistindo em apenas duas palavras. Os olhos foram diretos à palavra "salva", dando ao seu coração uma repentina sensação de alegria. Relendo, porém, o telegrama, notou a segunda palavra: "só", causando-lhe uma terrível mudança de sentimentos. Num determinado momento foi cheio de um gozo inefável; e no momento seguinte, inundado de indescritível tristeza!
Contudo, ele pôde agradecer a Deus por ter salvo a sua amada esposa, ainda que lamentasse a perda dos filhos queridos.
Dois anos mais tarde o mesmo Sr. Spafford perdeu grande parte dos seus bens num incêndio que houve em Chicago, mas a sua fé cristã sempre firme permitiu que ele superasse a todas aquelas perdas.
Apesar de tudo o que lhe aconteceu, foi capaz de sentar-se e escrever o lindo hino que focalizamos e que se tornou tão conhecido em todo o mundo evangélico. Ë o Nº.312, em " Hinos e Cânticos". A sua letra em português é de autoria do Sr. S.E. McNair; a música é do Sr. Philip P. Bliss.
Há muitas famílias nas quais existem pessoas salvas e pessoas perdidas. Aquelas que estão preparadas e aquelas que não estão preparadas para se encontrarem com um Deus santo e que odeia o pecado!
Nalgumas delas é possível que o marido seja salvo e a esposa não; uma irmã salva e um irmão, perdido; e assim por diante. Que coisa terrível será, na eternidade, se a sua mãe, ou seu pai, ou irmã ou irmão, ou esposa ou esposo, for salvo e você - PERDIDO!
E se falamos em ser salvo, devemos pensar num meio de salvação; e quando Deus nos fala da Sua grande salvação, Ele nos fala, também, a respeito do nosso grande Salvador, o Senhor Jesus. Ele nos fala, ainda, como podemos estar certos dessa salvação: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus O ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Romanos 10.9).
Você quer ter, também, esta certeza?
O hino desta primeira história é o do Hinário Adventista nº 230

Sou Feliz Com Jesus
Horatio Gates Spafford & Franz Joseph Haydn

Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh seja o que for, tu me fazes saber
que feliz com Jesus hei de estar

Sou Feliz (Sou Feliz)
Com Jesus (Com Jesus)
Sou feliz com Jesus meu Senhor.

Embora me assalte o cruel Satanás.
E ataque com vis tentações. Oh sim,
certo estou mesmo em tais provações,
em Jesus acharei força e Paz.

Jesus meu Senhor ao morrer sobre a cruz.
Livrou-me da culpa e do mau, salvou-me
Jesus Oh mercê sem igual!
Sou feliz e hoje vivo na luz.

A vinda eu anseio do meu Salvador,
em breve virá me buscar. Então lá no
céu vou pra sempre morar com remido
na luz do Senhor.