sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Adonai - Musica Adventista - Pollyanna Sampaio

Deus cuida de mim

À PROCURA DO PERDIDO

Luc. 19:10
Em Londres num dos últimos anos muitos viajantes deixaram 122.000 luvas nos onibus da cidade e no metro. Deixaram também 62.000 guarda-chuvas e 14.000 pares de óculos. Sem dúvida, alguns dos possuidores fizeram grandes caminhadas para recuperar os artigos perdido, pois Deus pôs em nós uma forte aversão a perder nossos bens.
Uma ocasião Jesus disse três parábolas, cada uma das quais envolvia alguma coisa que se perdera. Na primeira foi perdida uma ovelha. O pastor tinha 99 outras ovelhas, mas deixou-as no redil e saiu pela noite a dentro, errando pelos montes e os vales do deserto até encontrar a ovelha perdida.
Na segunda, uma mulher perdera uma moeda. Possuía nove moedas mais, porém acendeu uma vela e varreu diligentemente a casa até encontrar a moeda perdida. Na última parábola, um pai perdeu um de seus filhos. Esse filho não estava fisicamente perdido, mas pior que isto, estava perdido no sentido espiritual: perdido em pecado. Abandonara a casa paterna e estava a desperdiçar a vida numa terra longe.
Seja um gigante, confie em Deus, ore pelo Espírito Santo para derrotar satanás que deixa o seu filho longe de Jesus, ou está em casa perdido, quem sabe está como a ovelha num beco e não sabe como retornar. Jesus está pronto a ser seu Companheiro em vencer o inimigo, vença o gigante do medo, da hesitação, confie e rogue por 5 pedrinhas para vencer!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DEUS QUER UM TRABALHADOR

Deus não procura uma pessoa preguiçosa ou desocupada para o Seu serviço.
A História e as Escrituras testificam desta verdade.
MOISÉS – estava ocupado com o rebanho de Jetro.
GIDEÃO – estava a debulhar o trigo junto ao lagar de vinho.
ELISEU – estava arar a terra com doze juntas de bois.
SAUL – estava a procur os jumentos de seu pai.
DAVID – pastoreava o rebanho de seu pai.
NEEMIAS – estava a servir o vinho do rei.
PEDRO E ANDRÉ – estavam a lançar as redes ao mar.
TIAGO E JOÃO – estavam a remendar as redes.
MATEUS – estava a cobrar impostos.

Oxalá estejamos nós também ocupados no serviço de Deus.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

JESUS ACOLHE.

Não me importei quando ouvi alguém dizer 'ela não tem alma' e torturar um pequeno rato de laboratório, pois não sou um rato, um cão ou um macaco...
Sei todavia que o Senhor foi acolhido e aquecido pelos irracionais na manjedoura de Belém.
Fiz pouco caso quando ouvi alguém dizer 'Quem ama seu filho não poupa a vara' e surrar uma criança indefesa, pois já não sou criança.
Sei todavia que o Senhor Jesus acolheu e abençoou os pequeninos...
Fechei os meus olhos para não ver um negro ser humilhado na padaria da esquina, afinal, não sou negro...
Não fui capaz de me lembrar do Salvador acedendo as rogos da mulher cananéia.
Aceitei com naturalidade a pregação de certo 'ministro do evangelho' a respeito da inferioridade da mulher, afinal, sou homem...
O meu Senhor no entanto viveu cercado por mulheres e conversou a sós com uma samaritana!
Aplaudi quando alguém disse que não há pecado mais grave que os pecados da carne, pois sou um sujeito recatado...
Acontece que Jesus acolheu a prostituta e não os acusadores…
Fiquei feliz ao ver o operário sendo explorado pelo patrão, porque não sou operário.
Abri por acaso o Evangelho e descobri que a boa nova foi revelada aos pobres e manifestada aos humildes de coração.
Nunca me preocupei com os direitos dos deficientes, pois tenho um corpo e uma mente perfeitos. Não fui capaz de perceber o imenso carinho que Jesus dedicava aos enfermos do corpo e da mente.
De todos os oprimidos, excluídos, condenados, escarneci e zombei como bom fariseu.
Sem saber que Jesus estava ao lado deles, cercado por eles, com eles.
Foi assim que seguindo doutrinas e preceitos dos homens ignorantes e torpes postei-me contra Cristo Jesus.
E assim traí o Evangelho.
Com os homens mortais proclamei a conveniência e utilidade das guerras.
Mesmo sabendo que Jesus proclamou bem-aventurados os pacíficos.
Com os homens mortais admiti a omnipotência dos tribunais que condenam à morte.
Mesmo sabendo que Jesus mandou Pedro guardar a sua espada.
Com os homens mortais resolvi aceitar a realidade e deixar de lutar por um mundo melhor.
Mesmo sabendo que Jesus foi supliciado por ter desafiado os reis e sacerdotes do povo de Israel.
Apelando a Pedro, a Paulo, a Moisés, a David, a Salomão... matei, roubei, menti, jurei, etc ou aprovei aqueles que praticavam tais acções. E assim violei todos os preceitos e mandamentos do Evangelho.
Subvertendo a economia divina coloquei os adoradores e servos falíveis acima do Mestre divino e infalível.
Vivi em guerra contra o Evangelho e ousei apresentar-me como cristão diante dos homens.
Nada compreendi do Evangelho e sempre acreditei já estar salvo...
Foi assim que enganei a mim mesmo, a meus filhos, familiares, amigos, companheiros, irmãos...
Foi assim que dei vida a fábulas diabólicas, ajudando a torna-las reais aqui mesmo neste nosto mundo.
Eu poderia ter ajudado a construir o Reino de Jesus Cristo caso compreendesse e pusesse em prática as Suas palavras.
Eu poderia ter acolhido e compreendido as pessoas em vez de as repudiar...
Poderia ter vivido como Jesus viveu e imitado a sua regra de vida.
A exemplo de Deus, do Deus encarnado, eu poderia ter crido no homem, poderia ter exercido fé nos meus irmãos... desgraçadamente optei por desconfiar, por duvidar, por negar...
Todavia, ainda estou vivo, e estando vivo posso mudar e mudando a mim próprio posso mudar os meus filhos, a minha família, os meus amigos, os meus companheiros, os meus irmãos e o mundo.
Pois o exemplo faz milagres.
Reproduzindo Jesus em mim levarei a Sua mensagem de amor a todos os homens mortais.
E quando todos forem despertados pela mensagem divina do amor teremos um mundo novo.
Um mundo novo com que sonhamos, mundo em que Justiça e a Paz se abraçarão!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A INFLUÊNCIA BÍBLICA

Salmo 119:50
Já ouviu alguém dizer que era um desgraçado, um incómodo para o mundo e para a sociedade, até ao dia em que começou a estudar matemática e aprendeu a tabuada de multiplicar, tornando-se, desde então, feliz, como que sentindo um desejo imenso de cantar continuamente por ter a alma cheia de paz e de triunfo?
Já ouviu alguém atribuir a libertação do vício e do pecado à ciência da matemática ou à geologia? Milhares, porém, podem dizer: "Eu era um perdido; quebrei o coração da minha pobre mãe; estava arruinado, não tinha lar; mas achei abrigo nas promessas da Bíblia", Muitos dirão as palavras divinas que se apegaram à sua alma.
E ainda hoje esse Livro está a operar tais milagres. Se perguntarmos ao céptico se ele conhece algum outro Livro que transforme uma vida de sofrimentos em prazer e alegria, talvez responda que sim; no entanto, se lhe fizermos o pedido de um volume, esperaremos em vão por ele. – Pittsburgh Christian Advocate.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ó SENHOR, ENVIA-NOS UM BARCO MAIOR

Um navio, a bordo do qual se achavam muitos turistas em viagem de excursão, encalhara num rochedo, não muito distante da costa. Um pescador que nesse dia tinha saído no seu bote, seguindo o seu modesto trabalho quotidiano, voltou para a praia onde amarrou o seu pequeno barco. Quando se ergueu, viu subitamente um navio preso nas rochas. Em seguida desatou o bote, saltou nele, e remando e lutando contra o mar agitado, alcançou o lugar do sinistro e conseguiu embarcar alguns dos náufragos no seu bote.

Outros passageiros, que se tinham atirado à água, pediram-lhe que os levasse, mas o bote já estava lotado. Ainda com mais insistência e ansiedade clamaram os náufragos por salvação. Estes clamores angustiosos penetraram no coração do pescador, que levantando o seu olhar ao Céu, exclamou: "Ó, Senhor, envia-nos um barco maior."

Como ministros e evangelistas devemos sentir nos nossos corações uma responsabilidade semelhante pelas almas. E ao olharmos as massas, caminhando rumo à destruição, devemos com angústia, exclamar: "Ó, Senhor, envia-nos um barco maior!" Eu creio que vocês compreendem o que quer dizer "Envia-nos um barco maior". Maiores esforços devem ser feitos na evangelização, e um ministério mais frutífero precisa ser desempenhado para finalizar a obra de Deus. É esta a minha oração em nome do Senhor.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

EVANGELISMO PÚBLICO COM PEQUENOS GRUPOS

Introdução
Quando bem planeado e bem executado, o evangelismo público é uma fonte de alegria e satisfação para aqueles que nele se envolvem, sejam líderes ou membros de igreja. Mas, a bem da verdade, é bom lembrar que a conservação dos convertidos das campanhas evangelísticas na igreja é uma preocupação sempre presente. O grande desafio é prover, além do conhecimento doutrinário, o ambiente social e espiritual agradável que mantenha o novo converso integrado à igreja. Em resposta a esta inquietação, o presente artigo apresenta a conjugação de evangelismo público associado com pequenos grupos (PG) como solução satisfatória para a conservação dos novos membros na igreja.

Planeamento
Naturalmente, o sucesso de uma conferência pública, depende em grande parte, do planejamento feito, além, é lógico, do bom preparo da equipe evangelística. Contudo, a presente proposta apresenta a necessidade adicional de se dedicar atenção ao emprego dos PG, quando já estão em funcionamento no local das conferências, ou a sua implantação quando estão ausentes.

O Planejamento da Série Evangelística
De um modo geral, o preparação para uma série de conferências começa com o reavivamento espiritual da congregação onde será realizada. Para isto promovem-se semanas de oração especiais, vigílias, jejuns e orações. Depois de se ter uma igreja espiritualmente motivada, inicia-se o treino para a série propriamente dita. Os membros são instruídos nas habilidades de fazerem pesquisas de campo, inscrições em cursos sobre saúde ou família, ministração de estudos bíblicos, etc.
Antes de qualquer treino dos membros é necessário informar e motivar os líderes locais, como anciãos, diretores de ministério pessoal e demais membros da comissão da igreja onde o evento terá lugar. Após as reuniões com a liderança local, passa-se à motivação espiritual da igreja e, depois aos devidos treinos práticos.
O principal objetivo do reavivamento espiritual e treino prático da igreja visa conseguir o maior número possível de interessados para as conferências públicas. Uma boa maneira de se conseguir interessados para as conferencias é pela inscrição em cursos da família, culinária vegetariana, como deixar de fumar, etc. Outro recurso eficiente é a utilização da “Operação André”. Com este expediente, pode motivar-se os membros da igreja a convidarem pessoas do seu círculo de influência a comparecerem às conferências, como familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos. A experiência tem demonstrado que este é um excelente recurso para se conseguir uma boa audiência para as conferências.
Assim, chega o grande “dia D”, o dia do início das conferências públicas, de preferência um sábado à noite. Duas fontes são empregues para se trazer interessados ao local da conferência, a primeira são os convidados da igreja que responderam à Operação André. Outra fonte de interessados é aquela provida pelas pessoas que fizeram cursos. Além destas duas fontes de interessados, há outra, que será apresentada a seguir, os interessados provenientes dos PG.

Pequenos Grupos e Série Evangelística
A prepararação das conferência através da utilização dos PG começa antes das inscrições para os diversos cursos e da “Operação André”. Se a série evangelística se realiza no segundo semestre, a preparação com o PG inicia-se no primeiro semestre do ano. Se porventura a igreja ou igrejas onde serão realizadas as conferências públicas já possuem PG a funcionar, passa-se ao treinano da sua liderança. Se não possuem PG, promove-se o trabalho de implantação dos mesmos.
O departamental de ministério pessoal do campo local é imprescindível para o trabalho de treino com PG para as conferências públicas. Em comum acordo com o conferencista, ele promoverá a implantação e o treino necessários para os PG se habilitarem a apoiar o evangelismo.
Caso a igreja ou igrejas onde haverá conferências não tenham PG, o trabalho de implantação precisa começar logo após o final do evangelismo "Semana da Primavera" (março ou abril). Inicialmente reúne-se com: pastores da liderança do campo, pastores distritais, anciãos, diretores de ministério pessoal, coordenadores e líderes de PG. Expõe-se para eles todo o planeamento com PG; marcam-se datas para as reuniões de motivação; marca-se a data para a realização da semana de ênfase espiritual que implementará os PG.
Na sexta-feira posterior à semana de oração pelo programa, iniciam-se as reuniões de PG, que continuarão até à sexta-feira anterior ao início da série evangelística. Nas primeiras cinco semanas, os PG reúnem-se no auditório das conferências. Devido à necessidade de se apresentar os temas doutrinários, aproveitam-se todas os dias das cinco semanas, inclusive as sextas-feiras. Na sexta semana, reiniciam-se as reuniões de PG nos lares. Cerca de um mês após o reinício das reuniões de PG, realiza-se a assembléia de PG. Daí por diante, continua o funcionamento normal dos PG.

Experiência de Pequenos Grupos e Série Evangelística. A proposta acima tem sido pratica em vários lugares com sucesso. A prepararação deve ter em conta o espaço, e o envolvimento de jovens de outras igrejas próximas (para cantar, etc.), todas as igrejas que participam da campanha devem ter os seus próprios PG., bem como a Operação André nas igrejas. Quando as conferências iniciam no sábado, quantos mais as igrejas estiverem envolvidas e mais visitas tiverem maior é o estusiasmo.

Tome-se como modelo de trabalho sugestivo, uma série de conferências a ser realizada entre os meses de outubro e novembro de 2011 numa capital, como Lisboa:

5 de Outubro (sábado): encontro com pastores da liderança do campo, pastores distritais, anciãos e coordenadores de pequenos grupos (PG).

a) As datas a partir daqui devem ser regulares e em crescendo em termos de motivação e oração (sábado): encontro com pastores, anciãos, coordenadores e líderes de pequenos grupos (PG). Esta é uma reunião informativa sobre o programa e a função de cada um. Obs.: Demonstrar nesta reunião o programa de evangelismo.
b) Caso não haja PGs em funcionamento, eles devem ser iniciados com dois meses de antecedência. E um Sábado de reavivamento.


c) Deve-se salientar que o preparação e treinao para implantação dos PGs deve iniciar dois meses antes , ou seja, logo após o evangelismo da semana santa.

* semana de reavivamento com ênfase no Espírito Santo.

* Estudos bíblicos aos interessados nos pequenos grupos.

* lançamento do programa de pesquisa da família entre as igrejas onde será realizada a campanha evangelística.

* apresentação e treinamento para o curso da família no PG (início da ação conjugada).

* realização da pesquisa e entrega da primeira lição da família.

* Continuação da entrega de lições: (combinar data): lançamento da campanha “Operação André” para mobilização dos membros, visando alcançar os seus familiares, amigos e vizinhos, a fim de assistirem às conferências públicas.
* apresentação do material a ser distribuído no primeiro mutirão.

* realização da “Operação André” e início da campanha evangelística.

* grande formatura do curso da família.

* As conferências públicas continuam a cada noite da semana com os seus temas.

* Na primeira sexta-feira de conferências públicas os pequenos grupos tomam posição dentro do auditório onde é realizada a conferência. O local é dividido e identificado através de cores ou com o nome dos PG.

* O pregador apresenta os líderes de PG e fala da próxima sexta-feira. Os PG incorporam novos membros de sua geografia. A triagem é feita durante a semana.

* promoção do festival sabático. Lideres cumprimentam seu PG e levantam pedidos de oração. Duplas procuram seus interessados para o PG na conferência.

* 1ª festa sabática. Organização das novas unidades de ação em função dos PG e dos novos membros que estão iniciando a assistir aos programas de sábado.

* As duplas buscam os seus interessados e fazem com eles a entrada do sábado. No local da conferência, os líderes controlam a presença, pedidos de oração e apresentam o tema da noite. O conferencista faz o resumo e a conclusão do tema.

* A Escola Sabatina deve ser muito especial. Centrada nas visitas que vêem da Operação André, dos PGs e outros...

Depois da campanha é muito importante que os PG voltem a reunirem-se nos lares. Apelo e reforço para o batismo. Conferencista e coordenadores visitam os PG.

Conclusão
A conjugação de evangelismo público com PG é efetiva e assegura a permanência dos novos membros na igreja, pois oferece-lhes um ambiente social e espiritual de companheirismo cristão. Além disto, por meio do trabalho com duplas missionárias, eles podem ser treinados na habilidade de ministrarem estudos bíblicos e assim envolverem-se nas ativamente e no discipulado cristão.
Em pesquisa posterior efetivada pelo campo local constata-se que o índice de apostasia dos novos membros batizados é minimo. Deste modo, fica comprovado que a utilização dos PG é efetiva tanto para o preparalção da campanha, como para a conservação e envolvimento dos novos membros na tarefa missionária de ganhar almas para o reino de Deus. ♦

TRABALHO – Missionário, Pessoal

Cabe-nos o privilégio de escolher se seremos trigo ou joio – filho de Deus ou filho de Satanás – mediante a escolha da semente que queremos que seja semeada no nosso coração. A nossa oração diária deve ser: "Não colhas a minha alma com a dos pecadores." Salmo 26:9. Não podemos consentir em ser reunidos nos feixes dos negligentes e fingidos, ao chegar o tempo da colheita.
Vencemos o mal mediante o nutrir e fortalecer o bem. Pôr uma planta de estufa ao ar livre, onde ela fique em direto contacto com o sol e a chuva, dá-lhe muitas vezes força para vencer os insetos que a enfraquecem.
É bom dirigirmo-nos muitas vezes estas perguntas:
– Estou eu a semear trigo, ou joio?
– Estou eu a preparar-me para o grande dia da ceifa?
– Que estou eu a fazer para ajudar os outros a prepararem-se para aquele dia?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

NÃO ENTERRAR OS TALENTOS

Conta-se que Paganini pediu que, depois da sua morte, o seu violino fosse colocado numa vitrina, em exposição, na sua cidade de Génova, e que ninguém jamais tocasse nele! Paganini, entretanto, não sabia que o violino era feito de madeira e que se deterioraria, uma vez que não fosse usado.
Se ele tivesse estado em contínuo uso, vibrando à sua maravilhosa música, ter-se-ia conservado um violino muito valioso. Porém, sem uso foi em breve comido pelos vermes, estragado, tornando-se apenas uma velha e inútil relíquia.
Sal. 60:4 “Deste um estandarte aos que Te temem, para o arvorarem no alto, pela causa da verdade.”
O estandarte do cristão, em volta do qual se reúnem os soldados de Cristo, deve ser desfraldado. Qualquer bandeira se destina a ficar sob a brisa, desfraldada, para animar os soldados na luta. A vista de uma bandeira a tremular ao vento, os soldados leais criam novo ânimo. Quando a bandeira é arrastada no pó, isso é sinal de derrota.
Do bispo Mateus Simpson, da Igreja Metodista, e que foi ardoroso sustentáculo da União durante a Guerra Civil, conta-se o seguinte incidente, ocorrido em 1864, justamente antes de Lincoln derrotar McAllen.
O bispo Simpson fizera uma conferência na Academia de Música, de Nova York. No final da conferência, tomou de uma bandeira, toda furada de balas, pertencente a um regimento local, e disse: "O sangue dos nossos bravos jovens aqui está; as balas de rebeldes atravessaram-na muitas vezes; no entanto, é a mesma bandeira. Os nossos pais seguiram esta bandeira. Esperamos que os nossos filhos e netos também a sigam.
“Quanto à beleza, nada existe na Terra como esta velha bandeira. Que resplandeçam por muito tempo estas estrelas! Justamente agora há nuvens a obscurecer-lhes o brilho e névoa se adensa em torno dela. Mas as estrelas aparecem, e outras mais surgem, e elas resplandecem mais e mais; e assim, oxalá brilhem elas até que caia dos céus a última estrela!"
A bandeira do cristão deve ser desfraldada "pela causa da Verdade". E muitas maneiras existem em que podemos desfraldar na nossa vida o estandarte da verdade.
“Um pendão real vos entregou o Rei,
A vós soldados Seus.
Corajosos, pois, de tudo o defendei,
Marchando para os Céus.”
O Pendão Real. – HASD, 347.

sábado, 3 de setembro de 2011

NO CASO DE UMA CATÁSTROFE, O QUE PROCURARIA SALVAR?

 – Se houvesse uma catástrofe, que obra de arte salvaria?
Esta foi a pergunta que uma conhecida revista de Buenos Aires dirigiu a várias pessoas de destaque. A resposta de Don Juan Pablo Echague, presidente da Comissão Protetora das Bibliotecas Populares, foi semelhante à que teriam dado à mesma pergunta os sacerdotes do Templo de Jerusalém, os quais tinham a obrigação de salvar unicamente as Escrituras Sagradas, se acaso, num sábado, houvesse um incêndio no Templo.
O Sr. Echague respondeu:
– A ciência, a arte, a história, a literatura, a filosofia, a religião... Se o esforço milenário do pensamento humano de querer melhorar a sua condição e penetrar no mistério angustioso do seu destino havia de perder-se com os livros que o contêm, e se fosse possível salvar somente um destes, eu escolheria aquele que continuasse a dar à humanidade os motivos de crer, de sofrer e de esperar: eu escolheria a Bíblia!