quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VEM ESPÍRITO SANTO

Lucas 4, 31-37 – “a autoridade do Espírito Santo ”
Os ensinamentos de Jesus eram convincentes e as Suas ações concretas porque Ele era cheio do Espírito Santo. A Sua autoridade provinha do facto de que Ele pregava o que vivia e punha em prática o que ensinava. Ele conhecia o que ensinava e tinha a convicção do que falava, pois fora enviado pelo Pai para revelar ao mundo a Sua vontade. Ele não perdia tempo, como nós, a discutir nem argumentava com as pessoas que eram contrárias à Sua pregação. Conhecia profundamente as Escrituras assim como também as artimanhas do inimigo que tentava confundir as pessoas e as usava como sendo “donos” da verdade. Por isso, não demonstrava dúvidas e a Sua vida era o próprio Evangelho. A partir d´Ele as coisas aconteciam conforme Ele pregava, não vacilava e, consequentemente, até os demónios O reconheciam e Lhe obedeciam. Os espíritos maus eram-Lhe submissos, porque Ele tinha intimidade com o Pai e confiava em todas as instruções que recebia para vencer o Inimigo. Ele tinha plena consciência da Sua missão, tinha firmeza e poder. Ele não agia como nós, que às vezes, fazemos as coisas sem convicção, com medo, inibidos e terminamos por dar testemunho contrário dos ensinamentos evangélicos. Com efeito, nós podemos também ter consciência de que quando falamos em Nome de Jesus, nós recebemos d´Ele a autoridade pelo poder do Espírito Santo que age em nós. A fé e a coerência da nossa vida em conformidade com a Palavra é que nos farão também ter autoridade em tudo o que pregamos. Por isso, não podemos ter dúvidas no anúncio do Evangelho. Quando não temos convicção do que falamos e nos intimidamos é porque não deixamos o Espírito Santo manifestar-Se por nosso intermédio. A nossa pregação, portanto, deve ser impregnada pelo poder do Espírito Santo. Aí então, até os espíritos maus reconhecerão que estamos a falar em Nome de Jesus, e, por isso, se calarão. - Como tem transmitido o Evangelho às pessoas? Fala e vive? - Você tem autoridade sobre os “espíritos maus”? O que lhe falta para que isto aconteça? – Acredita que o poder de Deus pode remover montanhas e levar esperança aos que estão sobre a sombra do mal? – Assume toda a Palavra em nome de Deus? Se assim é, então, aprendeu a enfrentar gigantes. Grandes maravilhas o Senhor fará com você. Amém!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

GANHAR ALMAS É SÁBIO

Prov. 11:30
A última parte deste verso, "o que ganha almas é sábio", é traduzida de três palavras hebraicas. E essas três palavras estão escritas no púlpito da igreja do Dr. Andrew Bonar e também sobre a janela de sua mansão. A palavra "ganhar", como empregada aqui, é um termo de pescador, e é usada no sentido de fisgar o peixe.
Há neste verso muito de natureza profundamente devocional. Isaac Walton, que escreveu The Complete Angler em 1653, esboçou alguns dos requisitos essenciais do pescador. Podem ser resumidos em 4 partes:
1. Face voltada para a luz.
2. Estudar os curiosos procedimentos dos peixes.
3. Conservar-se então fora de vista.
4. E cultivar a paciência diariamente.
Qualquer pessoa que estude seriamente essas quatro regras não deixará de reconhecer aí quatro requisitos para a conquista de almas.
O homem que ganha almas é sem dúvida um sábio. "Os que forem sábios... e os que a muitos conduzirem à justiça, brilharão como as estrelas, sempre, e eternamente." Dan. 12:3. E o homem sábio que ganha almas é um homem feliz. "A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto" ( Ecles. 8:1), diz o mais sábio dos homens.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O GRANDE EXÉRCITO DO SENHOR

O que foi que tornou o exército de Alexandre poderoso? Como conseguiu ele derrotar o exército persa, de 300.000 homens, com apenas 30.000? Há cinco factores implicados na formação de um grande exército.
INSPIRAÇÃO – A inspiração provém de um grande líder. Como inspirava Alexandre o seu exército? Ele tinha uma visão mundial, e um programa mundial de conquistas. Mas esperava que cada soldado fizesse o melhor que pudesse.
Um dia Alexandre teve notícia de um soldado que fora covarde na batalha e cujo nome era Alexandre. O general chamou o soldado junto de si e disse:
– Ouvi que o teu nome é igual ao meu.
– Sim, meu nome é Alexandre (e era evidente que ele se orgulhava com isso).
– Mas, – disse o grande comandante – se que foste temeroso e covarde na batalha. Não tolero que homem algum tenha o meu nome e seja covarde. Ou mudas de nome ou mudas de natureza!
Imediatamente o soldado respondeu: – Majestade, jamais mudarei o nome, mas nunca mais serei covarde em batalha.
ORGANIZAÇÃO – Cristo quer ter um exército organizado, e não um grupo desorganizado.
INSTRUÇÃO – Ninguém aprende a nadar ou a patinar com um curso por correspondência. Os soldados não se treinam em barracas, ou redes, ou preguiçosos. Os soldados cristãos têm de ser treinados de modo a prestarem serviço.
ACÇÃO – O exército do Senhor tem de entrar em acção. "Palavras sem acções são os assassinos do idealismo", disse Herbert Hoover.
COOPERAÇÃO – O segredo do êxito na causa de Deus envolve a cooperação de todos os membros da igreja.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

(7/7) Casa da Ana Hickmann - Episódio 1 (Domingo 14/08/2011)

Adventista do Sétimo Dia testemunha no programa da Ana Hickman - IMPERDÍVEL!!!

À PROCURA DO PERDIDO

Luc. 19:10
Em Londres num dos últimos anos muitos viajantes deixaram 122.000 luvas nos autocarros da cidade e nos metros. Deixaram também 62.000 guarda-chuvas e 14.000 pares de óculos. Sem dúvida, alguns dos possuidores fizeram grandes caminhadas para recuperar os artigos perdido, pois Deus colocou em nós forte sentido de reaver o que perdemos.
Uma ocasião Jesus disse três parábolas, cada uma das quais envolvia alguma coisa que se perdera. Na primeira foi perdida uma ovelha. O pastor tinha 99 outras ovelhas, mas deixou-as no redil e saiu a meio da noite, errando pelos montes e os vales do deserto até encontrar a ovelha perdida.
Na segunda, uma mulher perdera uma moeda. Possuía nove moedas mais, porém acendeu uma vela e varreu diligentemente a casa até encontrar a moeda perdida. Na última parábola, um pai perdeu um dos seus filhos. Esse filho não estava fisicamente perdido, mas pior que isto, estava perdido no sentido espiritual: perdido em pecado. Abandonara a casa paterna e estava a desperdiçar a vida numa terra longe. Será que o Pai fez alguma coisa para reencontrar o filho?

Adventista do Sétimo dia dá seu testemunho para o Brasil todo no programa da Ana Hickman

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ENTRA NO BARCO E VAI!

Durante um violento temporal na costa da Escócia fora lançado um possante veleiro, pela fúria do mar agitado, contra a praia rochosa. O forte vento e as altas ondas pareciam querer despedaçar o casco do navio. Os pescadores na praia reconheceram logo a situação crítica em que se achavam os tripulantes e foram em seu auxílio.
A fúria do vento era semelhante a um bando de demónios que ameaçava destroçar tudo. O perigo era grande. Contudo, alguns homens destemidos entraram num barco e fizeram-se ao mar e conseguiram salvar a tripulação. Para espanto seu, quando se afastaram do veleiro náufragado, notaram que se tinham esquecido de resgatar um tripulante que se agarrava ao mastro. O desespero estampava-se no seu rosto. Mas, os remadores disseram: "Não podemos voltar e buscá-lo. Se o tentarmos, o nosso bote será arremessado contra as rochas e feito em pedaços pela violência das ondas e todos pereceremos."
Deixaram o jovem sobre o veleiro e rumaram em direção à terra. Quando chegaram à praia, aproximou-se deles um jovem robusto e disse: "Se alguém me acompanhar irei buscar aquele náufrago." A sua mãe, que se achava ao seu lado, abraçou-o carinhosamente e disse: "Meu filho, não deves ir. Lembra-te do teu pai, que também era marinheiro, e pereceu num temporal como este. E, há 8 anos, também o teu irmão Guilherme foi ao mar, e nada mais ouvimos dele. Sem dúvida, ele também morreu num naufrágio. Se tu fores agora e perecer, o que farei eu? Já sou velha e pobre. Tu és o meu arrimo, eu rogo-te que não vás."
Ele, amorosamente, soltou o braço da mãe e respondeu: "Mamã, ali fora um homem está em perigo. Creio que é o meu dever salvá-lo. Se eu perecer cumprindo o meu dever, Deus há- de cuidar de si." E, beijando-lhe a querida face, embora pálida e enrugada, embarcou no bote, juntamente com o seu companheiro, e partiram no meio da veemência do temporal.
Os que ficaram na praia ansiosamente esperaram longo tempo, com os olhos fitos no veleiro que devagar se ia afundando. Anelavam a volta do barco. Enfim, o avistaram quando ainda vinha muito distante, lançado de um lado para o outro pelas violentas ondas. Já cansados e quase exaustos, os dois homens, lutavam de forma heroica para trazer o barco para terra. Quando já estavam tão próximos que podiam ser ouvidos, os que estavam em terra perguntaram: "Vocês puderam salvar o homem?"
O jovem que tinha partido para salvar o homem, levando as mãos à boca exclamou: "Sim, digam à minha mãe que encontrei o meu irmão Guilherme." Havia somente uma alma a ser posta a salvo, e esse homem do veleiro náufrago que se afundou no mar era o seu próprio irmão, que por longo tempo foi dado como perdido.
Condições semelhantes há em tomo de nós. Por toda a parte há almas a perecer, que ainda se apegam a alguma coisa terrena, a qual logo lhes será arrancada pelo próximo embate da tempestade. Estas almas são nossos irmãos perdidos. O nosso dever é salvá-los, mesmo com risco da nossa vida terrestre. Milhares de almas andam sem rumo definido e serão finalmente arrastadas pelo poder do pecado. O plano divino é salvar os homens por intermédio de homens. Deus conta consigo e comigo!
– Soul Winning, págs. 65 e 67

domingo, 7 de agosto de 2011

A PERSEVERANÇA DO VERDADEIRO GIGANTE

Números 13, 1-2.25—14,1.26-30.34-35
Deus tem um plano perfeito para que nós nos apossemos da “terra prometida”, no entanto, a nossa humanidade fraca se acovarda diante das primeiras dificuldades e ficamos a rodopiar na nossa mesmice porque não enfrentamos com fé em Deus os desafios da nossa caminhada. Muitas vezes morremos “na beira da praia” e não alcançamos os nossos propósitos porque nos apavoramos diante dos obstáculos, por isso, nos sentimos fracassados. Foi também isto que aconteceu com o povo de Deus quando teve notícia de que lá na terra para onde ele caminhava e onde corria leite e mel, os habitantes eram fortíssimos, como gigantes e eles teriam que combatê-los para se apossarem da promessa do Senhor. Os israelitas só viram as dificuldades e, motivados por alguns que haviam explorado a terra, desanimaram e começaram a murmurar. As nossas palavras têm poder! O Senhor pode tomá-las a sério e realizar aquilo que por inconsequência nós estamos afirmando. Por isso, as lamúrias do povo irritaram o Senhor, e Ele os deixou morrer na sua incompreensão, caminhar no mesmo lugar durante quarenta anos e nem todos viveram para pisar a terra da promessa, embora já estivessem bem pertinho. Fazendo uma analogia com a nossa caminhada nós nos apercebemos da semelhança que existe entre nós e o povo de Israel. Almejamos alcançar a terra da felicidade e o Senhor nos instrui e nos orienta, porém Ele não nos promete vida fácil e sem luta. Ele nos garante a vitória depois da batalha e receber o troféu como prémio da nossa perseverança, mas nós entendemos que com Deus deveríamos ter as coisas como passe de mágica e nos acovardamos quando antevemos que teremos que enfrentar os gigantes ao longo do caminho. Precisamos confiar em Deus que nos garante a chegada na terra definitiva. Não há felicidade sem busca nem vitória sem luta. Se Deus é por nós quem será contra nós? Quanto mais difícil for o caminho, maior será a conquista. Perseverança e não covardia é o que o Senhor nos propõe. Chegaremos lá, pois Deus combate por nós! – meus amigos costumam morrer na “beira da praia” por medo de enfrentar os gigantes? – são daqueles (as) que querem desistir porque é muito difícil? – São daqueles que gostam das coisas “práticas” ou aderem às sugestões do Espírito, embora sejam mais trabalhosas? – Acham que alcançarão a terra prometida?

UM GIGANTE SEM RUMO...

S. Marcos 8:35
A verdadeira felicidade encontra-se na abnegação.
Certo homem, muito desanimado e desesperado, encaminhou-se para o Lago de Michigan, com a intenção de ali terminar com a sua triste existência. Ao andar pelas ruas, com fisionomia cerrada, passou por um dos bairros pobres da cidade. Na berma da calçada, em frente de uma casa aparentemente abandonada, viu sentada uma menina a chorar.
Ele deteve-se e perguntou: "Menina, por que estás a chorar? O que tens?" "Nada, senhor", respondeu ela. "Então, por que choras? Perdeste-te no caminho para casa?" "Não senhor". "Diz-me, onde moras?" "Nesta casa", respondeu. "Entãp, por que não entras? O que se passa? Não queres dizer-me?" "Estou com fome e sinto tanto frio" – confessou ela entre soluços – "também, a minha está tão doente e não temos nada em casa para comer." "Posso acompanhar-te até junto da tua mãe?”, perguntou o homem bondosamente.
Ambos entraram, ali, num quarto sobre um colchão jazia a mãe doente. Não havia calor, o armário estava vazio. Por todo o lado via-se a pobreza e a miséria. Tendo verificado a condição triste daquele lar, saiu calmamente do aposento, desceu as escadas e foi ao armazém mais próximo. Ali comprou víveres e em seguida foi comprar carvão. Voltou, e ao chegar, com o cesto cheio de alimentos, imaginem a alegria que encheu os corações da mãe e da filha. Também prometeu ajudá-las futuramente e, despedindo-se, retirou-se.
Quando chegou à rua parou e perguntou a si mesmo porque tinha vindo a esta rua. "Esta manhã tinha a intenção de fazer alguma coisa, mas o que era? Ah, agora sei. Estava decidido ir ao lago para atirar-me à água. Naturalmente deixou de o fazer. Por auxiliar a outros, achou o caminho para a felicidade.
Afinal ele era um gigante e não sabia! E tu?

sábado, 6 de agosto de 2011

PODE UM "LOUCO" SER UM GIGANTE?

Rowland Hill, em cujo coração ardia um amor intenso pelas almas, e a quem os homens às vezes chamavam louco, disse:
"Certa vez, quando passava por uma estrada, vi um homem trabalhar no fundo de uma cova de cascalho. De repente, o barranco desabou e o enterrou vivo. Eu corri depressa em seu auxílio, e também chamei por socorro, que então veio da cidade, a mais ou menos uma milha distante. Nessa ocasião ninguém me chamou louco.
“Mas, quando vejo que a destruição está sobrevindo aos pecadores e os cobrirá com o barranco da desgraça, exclamo, advertindo-os do seu iminente perigo e animo-os a escapar, dizem que estou fora de mim. Talvez esteja, mas anelo que todos os filhos de Deus possuam o mesmo desejo que tenho de salvar os seus companheiros." – Soul Winning, pág. 51.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

VENÇA O GIGANTE DO APERTO DE MÃO

Há pessoas que perdem tanto tempo a aguardar a oportunidade espetacular de servir a outros. Há pessoas que estão dispostas a ir para África, ou qualquer lugar, desejam fazer coisas impressionantes como os grandes missionários fizeram noutros tempos. Isto não é mau! No entanto, há tantas pessoas carentes por quem passam todos os dias, estas só esperam um “bom dia, como está?” ou um sorriso, um aperto de mão e mais nada, mas nada recebem destes “missionários sonhadores”! Felizmente há, entretanto, pessoas, que muito se interessam em prestar o que se chama pequenos serviços, que não têm tempo para os tais “sonhos”, elas encontram sempre um terreno fértil para vencer os gigantes, os seus próprios gigantes: a timidez, os complexos, eles sentem que são “os menores da casa do Pai”, no poder de Deus pegam a funda e cinco pedrinhas e vão enfrentar estes golias.
Um incidente verificado numa populosa cidade mostra-nos que há grande fome por pequenos actos de bondade.
Certo dia, alguém cumprimentou um pobre estrangeiro que falava muito pouco a língua do país. Notando que o forasteiro parecia desanimado, estendeu-lhe a mão. Perguntou-lhe então se ele estava em necessidade. "Não, não preciso de dinheiro", foi a resposta, "sentia fome apenas de um aperto de mão."
Abençoados os que não se acham atarefados demais para pensar nas pessoas famintas por pequenas demonstrações de afecto! Se soubessem qual o efeito produzido por seus actos, nunca lhes pareceriam insignificantes.
Quem está sempre alerta para aproveitar a ocasião de prestar pequenos serviços está mais apto a efetuar trabalhos importantes do que o que sonha com grandes coisas que pretende fazer algum dia. Vença o seu gigante em nome de Jesus!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FAZEI A VOSSA LUZ BRILHAR

– Deus vos abençoe Bantu e Gezo nesse lugar difícil! Procurem ser fiéis soldados do Capitão celestial. Sei que a vossa vila não tem testemunhas de Cristo. Não permitam que as trevas obscureçam a vossa luz – recomendou o professor.
– Não será assim com a graça de Deus – disseram Bantu e o seu amigo, ao deixarem a escola cristã na África para retornarem a casa a fim de auxiliar na colheita.
Tendo em mente as palavras do professor, ficaram agradavelmente surpreendidos ao notar que ninguém, ao princípio, os perturbava muito, e que não havia forte perseguição. Mas um dia Bantu chamou Gezo ao jardim e, levando-o para trás de uma espessa folhagem, segredou-lhe:
– Gezo, o chefe ordenou que trouxéssemos algumas raízes como oferta ao ídolo, e que tomássemos parte na festa para pedir chuva. A minha disse-me para eu obedecer mas não posso.
– Podemos estar certos de que nos irão bater – disse o seu amigo – porque os meus avós também me ordenaram fazer a mesma coisa. Oh! Bantu, agora teremos de nos firmar em Jesus. A prova será muito difícil, mas devemos ser valorosos.
Logo que o chefe, que se mostrava inflexível na sua determinação, ouviu que os dois rapazes se recusavam a comparecer à Festa da Chuva, ficou muito furioso, e disse: "Esses malvados rapazes trarão mais prejuízo à nossa aldeia, e devem ser publicamente castigados. Todas as nossas plantações já estão a morrer de sede."
Os rapazes estavam determinados a ser fiéis ao Chefe do alto. Algumas pessoas desejavam ser cristãs, tinham no entanto, sido cruelmente forçadas a unir-se na adoração do ídolo. Por isso Bantu disse ao amigo: "Gezo, nós devemos ficar firmes. Deve haver liberdade para todos os que desejam aprender o verdadeiro caminho. Vamos ao chefe distrital e procuremos a sua proteção."
Era muito difícil para os rapazes verem o chefe e Gezo ficou cheio de temor. Bantu também estava com medo quando viu o grande homem, mas acabou por dizer o que desejavam. O chefe não lhe prometeu proteção, e aconselhou-os a comparecer na audiência no dia seguinte, onde falsas testemunhas, subornadas por pessoas da vila, os acusaram de toda sorte de coisas más.
No fim, foi exigido de cada um que pagasse certa quantia, senão iriam para a prisão. A família de Gezo de má vontade pagou a importância, mas a mãe de Bantu era muito pobre e não podia conseguir a soma exigida. Assim Bantu teve de ir para a cadeia, a fim de cumprir a pena de 5 meses de prisão. Ficou muito triste por ter de deixar a mãe sozinha, pois era filho único.
– Além do mais, – disse, de si para si – o povo da vila não tem nenhuma luz para lhe mostrar o caminho para Cristo. Pode ser que muitos aprendam que é melhor sofrer que negar o Senhor.
As prisões africanas são escuras e imundas, e Bantu foi posto junto com toda a espécie de homens maus. No entanto, compreendeu que ali estava para brilhar por seu Senhor e Mestre, e pediu-Lhe que o auxiliasse continuamente.
Algum dos presos, como ele, estavam a ser injustamente punidos, e estes e outros que tinham cometido faltas, não mostravam má vontade em ouvir as boas novas do Livro de Bantu, durante os longos e quentes dias. Que prazer ele sentia em poder ler e falar, no seu modo simples, ele entusiasmava-se em anunciar o que o Seu Salvador tinha sofrido, como morreu e ressuscitou! Vez após vez lia a história de José na prisão, e isso o auxiliava a ser paciente, também, na sua dura experiência.
Finalmente chegou o dia feliz em que esse jovem foi posto em liberdade e pôde ir para junto da sua mãe. Mas não tinha brilhado em vão, pois notou que aos poucos ia aumentando o número de pessoas dispostas a ouvir a Bíblia, e logo estavam a pedir um professor.
– Enquanto não me for possível enviar um homem, – disse o missionário a Bantu, que tinha ido à escola para conseguir o que desejavam –deves prosseguir, Bantu. Tu já fizeste com que a luz brilhasse, de modo que continua a fazer isso até conseguir auxílio.
E Bantu aceitou o conselho, e regozijava-se ao pensar como Deus usara a sua pequena luz.
– Missionary Leader

terça-feira, 2 de agosto de 2011

EX-LUTADOR DE UFC ABANDONA O DESPORTO PARA IR PARA AS MISSÕES.

O americano Justin Wren, ex-lutador em categoria da UFC, com 10 vitórias em 12 apresentações deu um tempo nas lutas para fazer missões
A partir de Agosto, Wren e três outros missionários da Unusual Soldiers vão viajar para uma tribo na República Democrática do Congo, uma região dilacerada pela guerra civil, além da sua população ser vítima de canibalismo.
“Parece que eles estão a viver no inferno na terra”, diz Wren “E isso precisa mudar.”
Segundo Wren, a sua mãe chora e implora para que ele não vá para o Congo, mas ainda assim o atleta vê um propósito maior na sua missão e mostra-se confiante que Deus o protejerá e regressará depois de cumprida a missão.
O lutador peso pesado, disse estar preocupado e pensa muito nas dificuldades e perigos que vai encontrar, mas sente que foi chamado por Deus para ir até lá.
Wren conta que antes de encontrar Deus tinha uma vida perdida em drogas e álcool e que estava num lugar profundo e escuro e que tinha sentimentos suicidas. O quadro mudou quando em Las Vegas, um jovem pastor amigo da família o convidou para um retiro espiritual e foi aí que a sua vida mudou.
“Nunca quis ser cristão, odiava esse título, odiava as pessoas que se apresentavam como tal. Mas eu mudei quando conheci algumas pessoas que viviam o estilo puro do cristianismo, amavam Deus e amavam as pessoas, sem serem falsas.”
Essa não é a primeira missão evangélica de Wren. Ele já esteve no Haiti e na República Dominicana, porém a sua próxima missão no Congo será mais desafiadora.
Wren e os seus três amigos vão acampar no nordeste do país, no meio da selva, onde os Pigmeus estão cercados por cerca de 20 grupos rebeldes.
Oremos para que o Senhor Jesus o use como instrumento de salvação e volte com o coração cheio de alegria: ele vencerá um gigante fora do ring, como David.

Ação missionária dos pastores adventistas no Paraná é destaque na Globo